Portanto,
também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas,
livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos
com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus,
autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta,
suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de
Deus. Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si
mesmo, para que vocês não se cansem nem desanimem. Na luta
contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio
sangue. Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como a
filhos:
“Meu
filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão,
pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como
filho”.
Suportem
as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora,
qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são
disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são
filhos legítimos, mas sim ilegítimos . Além disso, tínhamos pais humanos que
nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao
Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto
período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem,
para que participemos
da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento,
mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para
aqueles que por ela foram exercitados.
“Quanto
a você, não tema, meu servo Jacó! Não fique assustado, ó Israel! Eu o salvarei
de um lugar distante, e os seus descendentes, da terra do seu exílio. Jacó
voltará e ficará em paz e em segurança; ninguém o inquietará. Não tema, meu
servo Jacó! Eu estou com você”, declara o SENHOR. “Destruirei completamente todas as
nações entre as quais eu o dispersei; mas a você não
destruirei completamente. Eu o disciplinarei como você merece; não serei severo
demais”.
Quem é
comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente
da sua herança? Tu, que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em
mostrar amor. De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e
atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar. Mostrarás fidelidade a
Jacó, e bondade a Abraão, conforme
prometeste sob juramento aos nossos antepassados, na antiguidade.
Obrigada Aba, Pai pela tua disciplina!
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